15/12/2009

saudosas bolachas (20-1972)

O ALTERNATIVO, O MITICO, O AINDA PSICODELICO EM 1972.


TRIBO MASSAHI
ESTRELANDO EMBAIXADOR (1972)

Tribo Massahi – Estrelando Embaixador - trata-se de um exemplar da efervescência musical e da vigorosa influência e afluência de ritmos nas urbes como São Paulo e Rio de Janeiro no inicio dos anos 70.
O disco traz duas faixas, uma em cada lado do LP, que misturam funk, samba, rock e piscodelismo com intercepções e backs vocais.
Minha pesquisa não conseguiu identificar os autores e músicos envolvidos nesta curiosa produção.
Vale o registro.
Escute aqui o lado dois , Lidos Square. O lado um se denomina , Timolô Tindê.

Tribo Massahi , Lidos Square



OS MUTANTES
OS MUTANTES E SEUS COMETAS
NO PAIS DAS BAURETS (1972)

A Banda de rock psicodélico e alguma MPB , os Mutantes, atravessaram parte dos anos 60 e os primeiros dos anos 70; fabrincando as fundações do rock brasileiro e divertindo-se fazendo musica.
Que, de fato, era cor e alegria a musicalidade do trio composto por Rita Lee, Arnaldo e Sergio Baptista.
Em 1972 a banda entrava em rota de choque. Rita Lee e Arnaldo Baptista, casados, se separavam. As diferentes tendências musicias ganhavam mais contrastes.
Este álbum é o ultimo em que mantém o trio original. Depois haveria as tentativa de Sergio em - Tudo Foi Feito Pelo Sol , 1974 – porem já não havia mais o Icone Original.

Balada do Louco - Arnaldo Baptista / Rita Lee



MANDUKA
MANDUKA –BRASIL 1500 (1972)

Filho do poeta amazonense, Alexandre Manoel Thiago de Mello (1952-2004) aprendeu a tocar violão durante a adolescência, desfrutando da veia lírica de sua casa paterna.
Aos 20 anos de idade foi n Chile, acompanhando o exílio de seu PA; que ele despontou para um trabalho criativo e profissional com a musica.
Influênciado pela musica de protesto de Geraldo Vandré, pela musica de Edu Lobo e Milton Nascimento, Manduka aliou a sua musicalidade uma sonoridade transbordante que pode-se vincular a suas raízes
amazônicas. Reuniu em sua volta músicos chilenos ( Baltazar – violão, Pato – flauta e charango, Julio – harmônica, Gabriel –tumbadora e Eduardo – bongó) e a cantora Soledad Bravo.
Gravou oito canções, sendo sete de sua autoria e outra de Violeta Parra.
Depois deste disco ele gravaria, exilado, diversos álbuns pela America Latina e Europa. Lançou no Brasil apenas um álbum (Eternas Asas) em 96.
O álbum – Maduka – traz os títulos em espanhol mas são cantadas em português.

entra y sale _manduka



RUBINHO E MAURO ASSUMPÇĀO
PERFEITAMENTE, JUSTAMENTE
QUANDO CHEGUEI AQUI (1972)

Rubinho (violão e teclado) e Mauro Assumpção (voz) se conheceram em tornaram-se amigos em 1970 na cidade do Rio de Janeiro num evento dedicado ao rock psicodélico.
Os dois iniciaram uma parceria e para gravar suas composições convidaram os músicos Marcelo (baixo), Gegê (bateria), Hermes (percussão), Formiga (piston) e Darci (piston).
O resultado é um disco recheado de referências de rock country e rock psicodélico e que traz uma certa personalidade rompante dos compositores.
Um momento psico, pop, brasileiro dos 70.

Montanha - Rubinho e Mauro


7 comentários:

Anônimo disse...

Paul
Muitissimo interessante este som maluco da Tribo Massahi.
Gostei tambem do som do Manduka. Bem experimental.
Anos 70 total.
Abs
do sal
do sul
Leandro

Anônimo disse...

Caro Paul
Nada mais legal que a Balada do Louco.Amei.
Gil

Anônimo disse...

Paul
Sons muito interessantes.
De primeira.
abs
Valdir

Yra doce. disse...

1971 ou 1972.

Ando pela Av.Santo Amaro,altura

do 4.000,vou almoçar.

Sabe quem passa num carro aberto

vestida de noiva mais dois rapazes?

Rita Lee.

Nesse tempo,nã conhecia o trabalho

deles,só ouvia falar.

Depois nos anos 1980 ela passou

a fazer parte da minha vida.

ão conhecia a Balada do louco

com eles,sómente com o Ney

Matogrosso.

Valeu...obrigada.

Paul Constantinides disse...

leandro alternativos sempre tem sons mui interessantes.
gil e valdir obrigado pelos coments.
Yra.doce q interessante a visao q vc teve dos mutantes nos anos 60.
o ney fez baita sucesso qdo regravou a balada do louco. fico feliz q o blog te mostrou uma novidade do bau.
abs
paul

Anônimo disse...

ora,veja só...eu morei em Manaus na década de 70 e conhecí a família do Thiago de Mello(que estava em exílio),e nunca foi mencionado o fato dele ter um filho! e agora abro aquí e leio sua info.Aliás,cheguei a encontrá-lo lá,qdo.ele voltou.Acho que ainda está vivo.Morava em Barreirinhas,no interior.Ele,declamando o seu poema,talvez o mais aclamado-(uh!esquecí o nome!!!!!),mas é sobre o direito dos seres em serem livres.E tinha uma estrofe que falava que devíamos usar branco! afinal é a cor da paz!
Longa vida a aqueles que escrevem poemas sobre delírios da paz,sobre sonhos de liberdade!e longa vida a aqueles que fazem música!e aqueles que compartilham!

Paul Constantinides disse...

q interessante rotten...o Thiago de Mello tah firme e forte mesmo...mas o Manduka se foi neh...mas interessante o seu relato
abs
paul