12/09/2011

September, Eleven

Há exatamente dez anos atrás eu estava trabalhando diante de um computador numa empresa em Miami, Florida chamada TAG quando um burburinho começou a se formar ao meu lado, percebi pessoas apontando para a tela do computador, sobressaltos, gritos de espanto. Logo alguém me avisava e me mostrava uma cena na tela do computador que custou-me aceitar ser uma realidade: um avião se chocando a uma das torres de Nova York. Fogo e explosão. Parecia um filme.
O telefone tocou minha esposa assustada me avisava que as escolas ligaram pedindo para retirar nossos filhos das escolas. As escolas estavam fechando. Logo fui informado que deveria sair do trabalho. O dia tinha acabado.

Saí da empresa e fui pra casa. Minha esposa já estava com as crianças em casa.

Foram dias terríveis nada parecia claro nos dias subsequentes.

O que estava acontecendo?
O mundo mudava.

Depois veio a onda radicalmente nacionalista que tomou o país como uma febre, mas que passou.
Surgiram as cartas com Antrax e por ai foi.
Do atentado, as consequências foram várias.
As reações das pessoas as mais surpreendentes e as mais diversas. Muitas entristecedoras.

Não vejo como seja possivel se comemorar a desgraça alheia.
Mas o que ficou claro para mim, desde estão, é como o mundo é horrível quando se usa a violência para solucionar problemas. Seja qual for a justificitiva para isto.

Fica muito horrível.

Não há beleza e nem sentido.

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