18/06/2009

SAUDOSAS BOLACHAS / EDIÇÃO ESPECIAL 1959

Nasci em 1959. Portanto este ano completarei 50 anos de idade. Para celebrar este momento da minha vida estou postando eventualmente discos bons e interessantes que tenham sido gravados em 59.
Hoje apresento:

DUAS DIVAS DE 1959

MAYSA
“CONVITE PARA OUVIR N.4” (1959)

Maysa (1936-1977) cantora e compositora paulista que causou polêmica ao abondanar o status aristocrático de sua rica familia e seu casamento com um milionário para se tornar cantora.
Maysa foi muito popular nos anos 50; sua voz, marcante e levemente grave, dava um ar sofisticado aos sambas canções que interpretava. Seus maiores sucessos foram: “Felicidade Infeliz (Maysa), Solidão (
Antônio Bruno), Bom dia, Tristeza (Adoniran Barbosa/ Vinicius de Moraes), Tristeza (Haroldo Lobo/ Niltinho), Ne Me Quitte Pas (Jacques Brel) e Bloco da Solidão (Jair Amorim/ Evaldo Gouveia).
Quando a Bossa Nova surgiu ela passou a incluir em seu repertório musicas deste movimento, o que foi um importante aval de uma consagrada cantora a compositores iniciantes.
Sua vida particular foi conturbanda e ele morreu num trágico acidente automobilistico na estrada entre o Rio de Janeiro e Niterói.
Em 1959, o ano em que oficializou o seu divórcio com André Matarazzo, ela gravou o seu quinto album : “Convite Para Ouvir # 4”.
Neste disco além de suas composições ela introduz duas da dupla Tom Jobim e Vinicius de Moraes e “Outra Vez” apenas de Jobim.

Escute “Você” (Simonetti-Maysa)

Maysa - Voce

Escute “Outra Vez” (Jobim)

Maysa - Outra Vez

Escute “Nego Malandro de Morro”(Maysa)

Maysa - Nego Malandro de Morro


SILVIA TELLES
“AMOR DE GENTE MOÇA – A MUSICA DE ANTONIO CARLOS JOBIM”(1959)

Sylvia Telles (1934-1966) cantora carioca, filha de uma francesa com um brasileiro. Na infancia aprendeu a dançar, mas no inicio da adolescência fazendo teatro na escola descobriu o canto e se entregou a esta arte.
Nos anos 50, apadrinhada por Billy Blanco começou a cantar na noite carioca.
Em 1955 ela se casa com o musico e produtor Candinho; os dois apresentavam um programa de TV “Musica e Romance”, onde a maioria dos convidados eram musicos ligados a Bossa Nova.
Em 58’, já divorciada, ela frequentava as reuniões no apartamento de Nara Leão dos musicos da Bossa Nova. O show montado, neste mesmo ano, a partir desta reuniões e que se intitulava : “Carlos Lyra, Sylvia Telles e os Seus Bossas Novas”; foi quando a primeira vez se utizou a expressão Bossa Nova.
Em 59’ Sylvia Telles gravou o seu quarto album : “Amor de Gente Moça –Musicas de Antonio Carlos Jobim”; totalmente dedicado a Bossa Nova; embebido por arranjos leves e originais; conduzidos por sua voz deliciosa e delicada.

Escute “Dindi” (Tom Jobim / Aloysio de Oliveira)

Sylvia Telles - Dindi

Escute “Discussao” (Tom Jobim / Newton Mendonça)

Sylvia Telles - Discussao

Escute “Fotogafia” (Tom Jobim)

Sylvia Telles - Fotografia

Um comentário:

Anônimo disse...

Adorei a Silvia Telles!
Muito boa a voz dela.
A Maysa tbm.
Tudo de bom.

M.Antunes