07/10/2009

Saudosas Bolachas (13/1972)

SOPROS DA BRISA DA BOSSA

Em 1972 ainda repercutia no mercado fonográfico brasileiro o impacto da Bossa Nova surgido no início da década anterior.

CARLOS LYRA
“EU E ELAS” (1972)


Em 1972, Carlos Lyra, violonista , compositor e um dos criadores da Bossa Nova, lançava o seu segundo album após sua volta de um auto-exilio nos Estados Unidos por mais de cinco anos.
“Eu e Elas” é um disco autoral , seguindo o estilo original de Carlos Lyra, imerso em romantismo e na tranquila batida da Bossa Nova com nuances de baladas e toadas.
Carlos canta amores ,mulheres, o Brasil e memórias. O que sobressai é a delicadeza poética , musical e a voz reconfortante de Carlos Lyra; um cantor que demonstra tão bem em sua musica a arte da simplicidade resplandecente.

“SÓ CHORO QUANDO ESTOU FELIZ” (Carlos Lyra)



TOQUINHO & VINICIUS DE MORAES
“NOSSA FILHA GABRIELA” (1972)

A parceria entre o violinista e compositor Toquinho e o poeta Vinicius de Moraes, em 1972 continuava
produzindo. Desta vez os dois fizeram em 1971 a trilha sonora para uma telenovela da extinta TV Tupi.
“Nossa Filha Gabriela”, novela de Ivani Ribeiro, foi exibida de setembro de 1971 a março de 1972 com direção de Carlos Zara. O disco foi lançado em 72 e contem os sambas canções de Toquinho bem ao seu estilo e traz a perspicácia poética de Vinícius. As canções tem arranjos do maestro José Briamonte.
A versão de “La Casa”, do italiano Sergio Endrigo, foi um grande sucesso popular.

“Amor em Solidão” (Toquinho/Vinicius de Moraes)


“La Casa” (Sergio Endrigo) versão : Vinicius de Moraes



MARILIA MEDALHA
“A CANÇÃO E VOZ DE MARILIA MEDALHA
NA POESIA DE VINICIUS DE MORAES” (1972)

Marilia Medalha, cantora e compositora de Niterói, RJ, surgiu no cenário artistico como atriz no palco de “Arena Canta Zumbi” no ano de 1965 em SP. Seus dotes de cantora foram apreciados quando defendeu “Ponteio” (Edu Lobo/Capinam) no Festival da Record e o venceu ao lado de Edu Lobo.
Em 1971, durante uma estada na Bahia ela se encontra com Toquinho e Vinicius de Moraes e se apresenta ao lado deles por uma temporada. Deste trabalho resultaram-se algumas canções que ela faz com o poeta. Em 1972 Marilia lanca o seu terceiro album “A Canção e a Voz de Marilia Medalha na Poesia de Vinicius de Moraes”. O disco traz a voz forte e marcante de Marilia em rompantes romanticos e com uma patente inspiracional no cancioneiro romantico e na Bossa Nova.


“SE O AMOR PUDESSE” (Marilia Medalha/Vinicius de Moraes)

4 comentários:

Érico Cordeiro disse...

Mr. Paul,
E a série saudosas bolachas sempre a nos revelar tesouros escondidos.
Carlos Lyra, Vinícius e Marília Medalha - grande trio.
Valeu, meu caro.
A música brasileira agradece - e nós, leitores, também.
Abração!!!

pituco disse...

paul,
ainda não ouvi...embora conheça, reouvirei com prazer...

o tempo urge por aqui...precisamos voar,com ou sem o tufão...hehehe

abraçsons

Paul Constantinides disse...

Erico, eu q agradezo as suas palavras...mas estamos ai nao?
por enquanto , dando o q der...mantendo a linha dos anos 70 queiidos...saudosas bolachas escondidas debaixo de uma cama, lah no Brasil..kkkk
eh isto ai Erico..
manda ver q seu blog tah cada dia mais e mais interessante.

abs
paul

Paul Constantinides disse...

amigo pituco.
ai tufao aqui furacao...se bem q este ano nao pintou nenhum felizmente....
mas vah no seu passo e compasso q este lance q vc falou no seu blog do BR6 foi finissimo viu?
abs
e
te cuida meu caro

paul