04/10/2008

balada do finito


Temos o rosto coberto de noite

Estampado num medo açoite

Como o que vida tem pela morte

E seguimos inquietos a sorte


Ao menos no mesmo vagão

Que segue indetido a direção

Entre a abóboda do caos infinito

E a ordem das estrelas explodindo


Uma a uma

Uma a uma

No calmo azul escuro do céu


(foto: passageiro do trem Miami/Palm Beach, setembro 2008)

Um comentário:

Anônimo disse...

Paul,

muito legal página criada por você, gosto da história da música em geral.

Abraço

Nelson