AVE SANGRIA
"AVE SANGRIA"(1974)
Foi do encontro de um guitarrista pirado de Recife, ligado no cenário rock e contra
cultura, que se chamava Rafles (Paulo Rafhael) e que alega ter enviado a Paul
McCartney uma carta com um bom baseado e depois receber uma foto do mesmo com uma
dedicatória e um muito obrigado, mais o cantor e letrista Marco Polo e um grupo
tarimbado de músicos: Ivson Wanderley (guitarra solo e violão), Almir de Oliveira (baixo), Israel Semente (bateria) e Agrício Noya (percussão).
O grupo perambulou por Recife, denominou-se Tamarineira Village e depois trocou para Ave Sangria.
Marco Polo foi para o Rio de Janeiro
e vendia artesanato em Ipanema. Aos poucos a Ave Sangria pousava no Rio de
Janeiro, 1973.
Com letras androginas, misturadas a outras apocalipticas, representando uma vertente das influências psicodélicas, pós-tropicalista, e da forte presença do rock no cenário musical brasileiro; como uma voz dos centros urbanos dos pais afastados do eixo Rio – SP. Bandas com propostas musicais personalizadas pelos aspectos geoeconômicos dos locais onde surgiam.
O Ave Sangria chegou ao seu primeiro album em 1974, produzido por Marcio Antonucci (ex-Vips, Jovem Guarda). Traz uma sonoridade original mesclando o lamento nordestino com o astral epico do rock progressivo, com um tempero glitter. O resultado é interessante e vibrante.
O Ave Sangria ainda lançaria um album ao vivo em 75 e depois sumiria no horizonte, num distante vôo nos anos 70.
Ficou este belo registro, nesta saudosa bolacha gravada em stéreo.
"AVE SANGRIA"(1974)
Foi do encontro de um guitarrista pirado de Recife, ligado no cenário rock e contra
cultura, que se chamava Rafles (Paulo Rafhael) e que alega ter enviado a Paul
McCartney uma carta com um bom baseado e depois receber uma foto do mesmo com uma
dedicatória e um muito obrigado, mais o cantor e letrista Marco Polo e um grupo
tarimbado de músicos: Ivson Wanderley (guitarra solo e violão), Almir de Oliveira (baixo), Israel Semente (bateria) e Agrício Noya (percussão).
O grupo perambulou por Recife, denominou-se Tamarineira Village e depois trocou para Ave Sangria.
Marco Polo foi para o Rio de Janeiro
e vendia artesanato em Ipanema. Aos poucos a Ave Sangria pousava no Rio de
Janeiro, 1973.
Com letras androginas, misturadas a outras apocalipticas, representando uma vertente das influências psicodélicas, pós-tropicalista, e da forte presença do rock no cenário musical brasileiro; como uma voz dos centros urbanos dos pais afastados do eixo Rio – SP. Bandas com propostas musicais personalizadas pelos aspectos geoeconômicos dos locais onde surgiam.
O Ave Sangria chegou ao seu primeiro album em 1974, produzido por Marcio Antonucci (ex-Vips, Jovem Guarda). Traz uma sonoridade original mesclando o lamento nordestino com o astral epico do rock progressivo, com um tempero glitter. O resultado é interessante e vibrante.
O Ave Sangria ainda lançaria um album ao vivo em 75 e depois sumiria no horizonte, num distante vôo nos anos 70.
Ficou este belo registro, nesta saudosa bolacha gravada em stéreo.
Dois Navegantes
Georgia, a Carniceira
Corpo em Chamas
Seu Waldir
2 comentários:
paul,
enviei comentário...será que foi???...se sim, delete esse perfavore
abrcsons
num foi querido pituco...mas sua presença aqui, sempre apreciada.
abs
paul
Postar um comentário