
Daí pensei, vi dois Franciscos, e fiz a letra que depois o Toninho, o Doto Tonhô, colocou magistral melodia que me encanta e encanta cada vez mais que a escuto e a recebo sempre como um presente deste meu querido parceiro.
A canção faz parte de seu novo album “Lobo Guará”, a ser lançado no próximo ano. Aqui pode-se ouvir a gravação num estagio cru, sem acabamento de mixagem e outros acertos técnicos. Mas da para sentir a emoção e a beleza da canção.
Espero que curtam e viagem pelo Franciscos.
Franciscos (Paul Constantinides/Antonio Oviedo)
(Paul Constantinides/Antônio Oviedo)
O sol solitário toca o mar /E as encostas encostam no Pacífico /Uma linha doura o ar/ Onde ponte desenha um leve risco.
E só os teus olhos podem contar/O que outrora por eles foi visto/Dizer- nos algo como a Terra é azul/ Que nem Gagarim em tempos idos.
E lá pelo Atlântico onde há um rio/ Silencioso, lânguido, comprido /Levando o nome de um santo lindo/ Tal a cidade que beija o Pacifico.
O Velho Chico desce a Canastra/ A ponte de ouro na névoa grassa/ Aos olhos do mundo transpassa/ Pobreza ainda é a maior desgraça.
E enquanto o rio corre no sentido/ Da city que leva milhões de destinos/ Que rodam no mundo que igualmente roda /Dentro da noite em verniz, silenciosa.
E enquanto as águas o rio supera/ Por cantos novos o povo sempre espera/ Um canto que se espalhe pelas Américas/ O canto dos que sonham, acreditam e operam.
3 comentários:
Paul
Que canção linda! A letra é tão terna. Adorei.
A voz do Toninho cada vez mais linda.
Tenho saudades de vocês.
Bjs.
Regina
Gostei muito desta canção.
Bela visão continental.
Vocês estão de parabens.
Sergio
parabéns ao toninho e pra ti...
as carrancas do rio são francisco...tinha uma na sala da casa de meus pais...
abrçsonoros
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